terça-feira, 22 de junho de 2010

Nigéria

I. Informações Gerais

Nomenclatura

O nome Nigéria foi criado de um portmanteau das palavras Niger e Área, retiradas da corrida pelo Rio Niger envolta da Nigéria. Este nome foi criado por Flora Shaw, futura esposa do Barão Lugard, uma administradora colonial britânica, no final do século XIX.

História e Origem

Império Kanem-Bornu, próximo ao Lago Chade, dominou a parte norte da Nigéria por mais de 600 anos, prosperando como rota de comércio entre os bárbaros norte-africanos e o povo da floresta. No começo do século XIX, Usman dan Fodio reuniu a maior parte das áreas do norte sob o controlo de um império islâmico tendo como centro Sokoto.

Ambos os reinos de Oyo, no sudoeste, e Benim, no sudeste, desenvolveram sistemas elaborados de organização política nos séculos XV, XVI e XVII.Ifé e Benim são notas pelas suas grandes obras artísticas em marfim, madeira, bronze e metais.

Entre os séculos XVII e XIX, comerciantes europeus estabeleceram portos costeiros para o aumento do tráfico de escravos para as Américas. O comércio de commodities substituiu o de escravos no século XIX.

A Companhia Real de Niger foi criada pelo governo britânico em 1886. A Nigéria tornou-se um protetorado britânico em 1901, e uma colônia em 1914. Em resposta ao crescimento do nacionalismo nigeriano ao final da Segunda Guerra Mundial, o governo britânico iniciou um processo de transição da colônia para um governo próprio com base federal, concedendo independência total em 1960, tornando-se a Nigéria uma federação de três regiões, cada uma contendo uma parcela de autonomia.

Em 1966, dois golpes sucessivos por diferentes grupos militares deixaram o país sob uma ditadura militar. Os líderes do segundo golpe tentaram aumentar o poder do governo federal, e substituíram os governos regionais por 12 governos estaduais. Os ibos, grupo dominante etnicamente na região leste, declararam independência como a República do Biafra em 1967, iniciando uma sangrenta guerra civil que terminou com sua derrota.

Em 1975, um golpe pacífico levou Murtala Ramat Mohammed ao poder, que prometeu um retorno ao estado civil. Entretanto, ele foi morto em seguida, tendo como sucessor Olusegun Obasanjo. Uma nova constituição foi promulgada em 1977, e eleições foram realizadas em 1979, sendo ganhas por Shehu Shagari.

A Nigéria retornou ao governo militar em 1983, através de um golpe que estabeleceu o Supremo Conselho Militar como o novo órgão regulamentador do país. Depois das eleições de 1993, que foram canceladas pelo governo militar, o general Sani Abacha subiu ao poder. Quando ele morreu subitamente em 1998, Abdulsalami Abubakar tornou-se o líder do SMC, agora conhecido como o Conselho Provisório de Regulamentação. Ele anulou a suspensão da constituição de 1979 e, em 1999, a Nigéria elegeu Olusegun Obasanjo como presidente nas suas primeiras eleições em 16 anos. Obasanjo e seu partido também ganharam as turbulentas eleições de 2003.

Bandeira

Bandeira da Nigéria

Em 1959, um concurso foi organizado para definir a futura bandeira da Nigéria. Entre 2870 propostas, venceu o desenho de um estudante de Ibadan, Michael Taiwo Akinkunmi.

O verde representa a agricultura; o branco, a paz e a unidade (« Paz e Unidade » foi o primeiro lema da Nigéria).

BRASÃO DA NIGÉRIA

http://www.nigerianembassy-brazil.org/Fotos_pq/escudo.gifHá sete aspectos permanentes no Brasão da Nigeria.Os aspectos são:

I. O Escudo;

II. As duas faixas ondulantes no Escudo;

III . Os dois baluartes (Cavalos) nos dois lados do Escudo;

IV. A flora/foliagem Cactus spectabilis (as flores em que se apoia o escudo);

V. A Águia

VI. A coroa sobre a qual posa a Águia e

VII. O Lema da Nação abaixo do Escudo

O Significado dos Aspectos:

O ESCUDO, que é preto: representa a boa terra da Nigéria.

As FAIXAS ONDULANTES, que são prateadas no escudo: representam os Rios Níger e Benue e a sua confluência.

Os Dois Cavalos BRANCOS: representam a DIGNIDADE

A FLORA no solo sobre a qual está o ESCUDO é Cactus Spectabilis: representa a FLOR SELVAGEM comum encontrada em toda parte da Nigéria

A ÁGUIA: significa o VIGOR

O LEMA do país é: UNIÃO e FÊ, PAZ e PROGRESSO

Hino Nigeriano

Arise, O Compatriots é o hino nacional da Nigéria, que foi adotado em 1978.

Arise, O Compatriots

Arise, O compatriots, Nigeria's call obey

To serve our fatherland

With love and strength and faith

The labor of our heroes past

Shall never be in vain

To serve with heart and might

One nation bound in freedom, peace and unity.

Oh God of creation, direct our noble cause

Guide our leaders right

Help our youth the truth to know

In love and honesty to grow

And living just and true

Great lofty heights attain

To build a nation where peace and justice shall reign.

Tradução

Levantai ó compatriotas, o chamado da Nigéria obedecei

Para servir a nossa Pátria

Com amor, força e fé

O trabalho dos nossos heróis que se foram

Nunca será em vão

Para servir com coração e poder

Uma nação de liberdade, paz e união


Oh Deus da criação, guia-nos na nossa causa

Guiai nossos lideres

Ajudai nossa juventude a saber a verdade

No amor e honestidade para crescer

e a viver na justiça e verdade

Para atingir grandes aspirações

E construir uma nação onde a paz e a justiça reinarão.

Selo da Nigéria

Língua oficial: Inglês

Curiosidade

Diversidade

O país possui mais de 200 etnias diferentes, cada uma com sua própria cultura e idioma. Mesmo que o inglês seja oficial, há mais 200 idiomas nas ruas.


II. Geografia

Localização e limites

Nigéria, oficialmente República Federal da Nigéria, é uma república constituicional federal, compreendendo trinta e seis estados e um Território da Capital Federal. O país é localizado na África Ocidental e compartilha fronteiras terrestres com a República de Benin no oeste, Chade e Camarões no leste, e Níger ao norte. Sua costa está no Golfo da Guiné, uma parte do Oceano Atlântico, ao sul.

Localização  República Federal da Nigéria

População

O país mais populoso da África, a Nigéria, representa aproximadamente um quarto da população do Oeste Africano. Embora menos de 25% dos nigerianos sejam populações urbanas, pelo menos 24 cidades têm uma população de mais de 100.000 habitantes. A variedade dos costumes, línguas, tradições entre 389 grupos étnicos do país, oferece uma rica diversidade. É impossível indicar os montantes demográficos sobre a Nigéria, autoritariamente, pois os resultados dos censos nacionais foram contestados.

As Nações Unidas estimam que a população em 2005 era de 141 milhões, e previu que iria atingir os 289 milhões em 2050. A Nigéria tem uma grande taxa de fecundidade e um grande crescimento populacional. O Census Bureau dos Estados Unidos estima que a população da Nigéria irá atingir 356 milhões em 2050 e 602 milhões em 2100, ultrapassando os próprios EUA como o 3º país mais populoso do mundo.

A Nigéria é composta por mais de 250 grupos étnicos; as seguintes são as mais populosas e, politicamente, mais influentes: hauçá-fulani com 29%, yorubás com 20%, igbos com 20%, ijaw com 6,5%, kanuris com 4%, ibibios com 3,5%, annangs com 2,5%, tiv com 2,5%, efik com 2%. Estas percentagens são estimativas, com base no número de colonatos, incluindo o número de cidades, vilas e aldeias, com as informações fornecidas pelo serviço postal da Nigéria.

Na ausência de um censo até à data, outros números da população não seguem procedimentos científicos. Só estes são cientificamente apoiados por liquidação de números fornecidos pelo governo.

Religião

As maiores religiões são o islamismo, com 50%, e o cristianismo, com 40%. A língua oficial é o inglês.


III. Esportes

Desempenho da Nigéria nas Olimpíadas

Região borbulhante, Nigéria volta a marcar a característica de surpresa

A surpresa foi arma da delegação nigeriana que chegou a Pequim com aproximadamente 30 pessoas. Não é de hoje que os atletas do país africano conseguem força extra para subir a pódios olímpicos quando não são considerados favoritos. Na China, não houve ouro, mas a participação superou a das últimas duas edições, totalizando três bronzes e uma prata.

Como esperado, o atletismo foi um cenário de medalhas para os nigerianos, que ganharam dois bronzes nos revezamentos 4 x 100 m e 4 x 400 m em Atenas. Desta vez, os bronzes vieram com o quarteto feminino dos 4 x 100 m e no salto em distância, com Blessing Okagbare. A curiosidade é que Blessing - seu nome quer dizer "abençoada", em inglês - não competiria a final e só entrou na disputa por meio da desclassificação de um atleta, pega em exame antidoping. Assim, ela conseguiu a terceira melhor marca, na mesma prova em que Maurren Maggi ficou com o ouro. O último bronze foi no taekwondo.

Outra boa demonstração de superação foi mais uma vez no futebol. Nestes Jogos, os nigerianos provaram sua tradição e só foram parados pela Argentina na final, por 1 a 0, ficando com uma honrosa medalha de prata. A modalidade tem triste lembrança para os brasileiros, devido ao ouro conquistado pela seleção masculina em Atlanta-1996. O time bateu o Brasil estrelado por Bebeto, Rivaldo e Ronaldo na semifinal por 4 a 3. Na decisão, venceu a mesma Argentina na final por 3 a 2.

O atacante Kanu foi a grande estrela do campeonato, autor do gol de ouro na prorrogação contra o Brasil. Surpresa para uns, confirmação para outros. A equipe que foi ouro era praticamente a mesma da Copa do Mundo de 1994, que derrotou Bulgária e Grécia na primeira fase e foi eliminada nas oitavas.

A motivação dos atletas para um bom desempenho nos Jogos e o descrédito do mundo nos nigerianos têm explicação na história do país. O caldeirão étnico nigeriano está sempre em ebulição. A nação apresenta diferentes culturas, com mais de 200 grupos étnicos, e religiões, com metade da população islâmica e a outra cristã. Junte-se a isso o fato da Nigéria ser o lugar mais populoso do continente africano, com 147 pessoas por quilômetro quadrado.

Independente só na década de 1960, quando conseguiu a liberação do Reino Unido, os nigerianos foram aos primeiros Jogos em Tóquio-1964. Depois disso, a região passou por sucessivos golpes e ocupações militares, além de uma guerra civil.

Com uma economia pouco diversificada, a receita da Nigéria está essencialmente baseada no petróleo. O país passa por dificuldades de se manter estável economicamente, já que é obrigado a importar alimentos para sua população em constante crescimento.

Astro

Revezamentos

O destaque no atletismo ficou pelo bronze no revezamento 4 x 100m feminino. No masculino, Olusoji Fasuba (f) não conseguiu somar outra medalha.

Seleção Nigeriana de Futebol

A Seleção Nigeriana de Futebol representa a Nigéria nas competições de futebol da CAF e FIFA.

História

Conseguiram chegar à Copa do Mundo pela primeira vez na Copa do Mundo de 1994 e desde então apareceram mais duas vezes. Ainda não passaram das oitavas-de-final. A Nigéria ganhou a Copa das Nações Africanas duas vezes, em 1980 e 1994 e, além disso, também ganharam a medalha de ouro nas Olimpíadas de 1996 (quando venceu o Brasil na semi-final e a Argentina na final).

Nos Jogos Pan-Africanos, ganharam a medalha de ouro em 1973, duas de prata em 1978 e 2003 e duas de bronze em 1991 e 1995.

No futebol feminino, ganhou duas medalhas de ouro nos Jogos Pan-Africanos em 2003 e 2007, sendo a atual campeã.

As seleções de base da Nigéria ganharam o título do Campeonato Mundial de Futebol Sub-17 em 1985, 1993 e 2007.

Ainda venceu a Copa das Nações Afro-Asiáticas e a Copa CEDEAO.

Títulos

Jogos Olímpicos: medalha de ouro - 1996

Jogos Pan-Africanos: medalha de ouro - 1973

Copa das Nações Africanas: 1980, 1994

Copa das Nações Afro-Asiáticas: 1995

Copa CEDEAO: 1990

Campeonato Mundial de Futebol Sub-17: 1985, 1993, 2007

Campanhas de destaque

Jogos Olímpicos: medalha de prata - 2008

Copa das Confederações: 4º lugar - 1995

Jogos Pan-Africanos: medalha de prata - 1978, 2003; medalha de bronze - 1991, 2003

Copa das Nações Africanas: 2º lugar - 1984, 1988, 1990, 2000

Campeonato Mundial de Futebol Sub-20: 2º lugar - 2005

Campeonato Mundial de Futebol Sub-17: 2º lugar - 1987, 1989, 2001, 2009

Desempenho em Copas do Mundo

1930 a 1958 - Não disputou

1962 - Não se classificou

1966 - Desistiu

1970 a 1990 - Não se classificou

1994 - Oitavas-de-final

1998 - Oitavas-de-final

2002 - Primeira fase

2006 - Não se classificou

2010 – Classificou

Desempenho em Copas das Nações Africanas

1957 - Não disputou

1959 - Não disputou

1962 - Desistiu

1963 - Primeira fase

1965 - Não disputou

1968 - Não se classificou

1970 - Desistiu

1972 - Não se classificou

1974 - Não se classificou

1976 - Terceiro lugar

1978 - Terceiro lugar

  • 1980 - Campeões
  • 1982 - Primeira fase
  • 1984 - Vice-Campeões
  • 1986 - Não se classificou
  • 1988 - Vice-Campeões
  • 1990 - Vice-Campeões
  • 1992 - Terceiro lugar
  • 1994 - Campeões
  • 1996 - Desistiu depois de ter se classificado
  • 1998 - Banido pela desistência
  • 2000 - Vice-Campeões
  • 2002 - Terceiro lugar
  • 2004 - Terceiro lugar
  • 2006 - Terceiro lugar
  • 2008 - Não se classificou
  • 2010 - Terceiro lugar

Seleção da Nigéria na Copa do Mundo de 2010

A seleção da Nigéria se classificou em 14 de outubro de 2009 para a Copa do Mundo de 2010 das eliminatórias da África. A Nigéria se classificou na última rodada no Grupo B da Terceira Fase da CAF. No grupo da Nigéria estavam Tunísia, Moçambique e Quênia.

Seleção da Nigéria nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010

Confederação: CAF - Confederação Africana de Futebol

Data da classificação para a Copa do Mundo de 2010: 14/11/2009

Colocação: 1º lugar do grupo B na terceira fase das eliminatórias africanas (12 pontos em 6 jogos; 3 vitórias e 3 empates; 9 gols a favor e 4 gols contra; e saldo poisitivo de 5 gols).

Artilheiro da seleção nigeriana: Victor Nsofor Obinna (3 gols).

Campanha e classificação da seleção da Nigéria na Copa do Mundo de 2010

Grupo B da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010 da África do Sul

C - País - P - J - V - E - D - GP - GC - S

1 - Argentina- 6 - 2 - 2 - 0 - 0 - 5 - 1 - 4

2 - Coreia do Sul - 3 - 2 - 1 - 0 - 1 - 3 - 4 - -1

3 - Grécia - 3 - 2 - 1 - 0 - 1 - 2 - 3 - -1

4 - Nigéria - 0 - 2 - 0 - 0 - 2 - 1 - 3 - -2

Data e horário dos jogos da seleção da Nigéria na Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010

12/06 - 11:00 - Argentina 1 x 0 Nigéria

Ellis Park, Joanesburgo

17/06 - 11:00 - Grécia 2 x 1 Nigéria

Free State Stadium, Bloemfontein

22/06 - 15:30 - Nigéria x Coreia do Sul

Moses Mabhida Stadium, Durban

Jogos da seleção da Nigéria nas oitavas-de-final da Copa do Mundo de 2010

Para chegar às oitavas-de-final da Copa do Mundo de 2010 a Nigéria tem que ficar entre os dois primeiros lugares de seu grupo na Primeira fase. Se a Nigéria ficar em primeiro em seu grupo enfrenta o segundo lugar do Grupo A (África do Sul, México, Uruguai ou França). Se a Nigéria ficar em segundo lugar em seu grupo enfrenta o primeiro lugar do Grupo A.

Fichas dos jogos da seleção da Nigéria na Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010

Ficha do primeiro jogo da Nigéria na Copa do Mundo de 2010

Argentina 1 x 0 Nigéria

Data - 12/06/2010

Dia da Semana - Sábado

Horário Local - 16:00h

Horário de Brasília - 11:00h

Estádio - Ellis Park

Cidade - Joanesburgo

Escalação da Argentina - Romero; Gutierres, Demichelis, Samuel e Heinze; Mascherano, Di Maria (Burdisso) e Verón (Maxi Rodriguez); Messi, Higuain (Milito) e Tevez | Técnico - Diego Maradona

Escalação da Nigéria - Enyeama; Odiah, Yobo, Shittu e Taiwo (Uche); Etuhu, Haruna, Kaita e Obasi (Odemwingie); Obinna (Martins) e Ayegbeni | Técnico - Lars Lagerback

Cartões amarelos - Jonás Gutiérrez (Argentina) e Haruna (Nigéria

Gols - 1º Tempo - Heinze, aos seis minutos

Árbitro - Wolfgang Stark ( Alemanha)

Auxiliares - Jan-Hendrik Salver (Alemanha) e Mike Pickel (Alemanha)

Público -

Homem do Jogo -

Temperatura -

Sensação Térmica -

Ficha do segundo jogo da Nigéria na Copa do Mundo de 2010

Grécia 2 x 1 Nigéria

Data - 17/06/2010

Dia da Semana - Quinta-feira

Horário Local - 16:00h

Horário de Brasília - 11:00h

Estádio - Free State Stadium

Cidade - Bloemfontein

Escalação da Grécia - Tzorvas; Vyntra, Papadopoulos e Kyrgiakos; Sokratis (Samaras), Tziolis, Katsouranis e Torosidis; Karagounis; Salpingidis e Gekas (Ninis) | Técnico - Otto Rehhagel

Escalação da Nigéria - Enyeama; Odiah, Yobo, Shittu e Taiwo (Echiejile) (Afolabi); Kaita, Haruna, Etuhu e Uche; Odemwingie (Obasi) e Yakubu | Técnico - Lars Lagerback

Cartões amarelos - Sokratis, Tiziolis e Samaras (Grécia); Obasi (Nigéria)

Cartão vermelho - Kaita (Nigéria)

Gols - 1º Tempo - Kalu Uche (Nigéria), aos 16 minutos, e Salpingidis (Grécia), aos 44 | 2º Tempo - Torosidis (Grécia), aos 26 minutos

Árbitro - Óscar Ruiz (Colômbia)

Auxiliares - Abraham Gonzalez (Colômbia) e Humberto Clavijo (Colômbia)

Público -

Homem do Jogo -

Temperatura -

Sensação Térmica -

Ficha do terceiro jogo da Nigéria na Copa do Mundo de 2010

Nigéria x Coreia do Sul

Data - 22/06/2010

Dia da Semana - Terça-feira

Horário Local - 20:30h

Horário de Brasília - 15:30h

Estádio - Moses Mabhida Stadium

Cidade - Durban

Escalação da Nigéria - | Técnico -

Escalação da Coreia do Sul - | Técnico -

Cartões amarelos -

Cartão vermelho -

Gols - 1º Tempo - 2º Tempo -

Árbitro - (País)

Auxiliares - (País)

Público -

Homem do Jogo -

Temperatura -

Sensação Térmica -

Jogadores da seleção da Nigéria convocados para a Copa do Mundo de 2010

Lista final dos 23 jogadores convocados pelo treinador sueco Lars Lagerbäck para a seleção da Nigéria anunciada em 1º de julho de 2010.

1 - G - Vincent Enyeama - Hapoel Tel Aviv

2 - D - Joseph Yobo - Everton

3 - D - Taye Taiwo - Marseille

4 - A - Nwankwo Kanu - Portsmouth

5 - D - Rabiu Afolabi - Red Bull Salzburg

6 - D - Danny Shittu - Bolton Wanderers

7 - A - Chinedu Obasi - Hoffenheim

8 - A - Yakubu Aiyegbeni - Everton

9 - A - Obafemi Martins - Wolfsburg

10 - M - Ideye Brown * - Sochaux

11 - A - Peter Odemwingie - Lokomotiv Moscow

12 - M - Kalu Uche - Almería

13 - M - Ayila Yussuf - Dynamo Kyiv

14 - M - Sani Kaita - Alania Vladikavkaz

15 - D - Dele Adeleye - Sparta Rotterdam

16 - G - Austin Ejide - Hapoel Petah Tikva

17 - D - Chidi Odiah - CSKA

18 - A - Victor Obinna - Málaga

19 - M - Lukman Haruna - Monaco

20 - M - Dickson Etuhu - Fulham

21 - D - Uwa Elderson Echiéjilé - Rennes

22 - M - John Utaka - Portsmouth

23 - G - Dele Aiyenugba - Bnei Yehuda

Técnico - Lars Lagerbäck

* Substituiu John Obi Mikel (Chelsea) lesionado no período de alterações permitidas pela FIFA (24 horas antes do primeiro jogo da equipe na Copa do Mundo).

Legenda:

G - Goleiros / Guarda-redes | D - Defensores / Defesas | M - Meio-campistas / Médios | A - Atacantes / Avançados


IV. Cultura

A cultura da Nigéria é formada por vários grupos étnicos (o país tem mais de 250 diferentes línguas e culturas); os quatro maiores são as hauçá-fulani que são predominantes no norte do país, os ibo que são predominantes no sudeste, os iorubá que são predominantes no sudoeste do Benim e tribos que são predominantes no oeste, 80 por cento dos Beninenses tendem a ser cristãos, enquanto os restantes 20% adoram ídolos, chamados Ogun. Estes são seguidos pelos efik, ibibio, e annang do litoral sudeste da Nigéria e pelos ijaw do delta do rio Níger.

Esta é uma lista de tópicos sobre a cultura da Nigéria:

A cultura da Nigéria é formada por vários grupos étnicos (o país tem mais de 250 diferentes línguas e culturas); os quatro maiores grupos, são as hauçá-fulani que são predominantes no norte do país, os ibo que são predominantes no sudeste, os iorubá que são predominantes no sudoeste e os Benim que são predominantes no oeste. 80 por cento dos Beninenses tendem a ser cristãos, enquanto os restantes 20% adoram ídolos, chamados Ogun. Estes são seguidos pelos efik, ibibio, e annang do litoral sudeste da Nigéria e pelos ijaw do delta do rio Níger.

Cinema da Nigéria

O cinema da Nigéria tem crescido nos últimos anos e, embora seja um mercado extremamente informal, teve uma grande explosão de produção nos últimos anos que tem chamado a atenção mundial por suas características únicas. Toda as produções são realizadas em vídeo. Sua produção é tamanha que já lhe rendeu o apelido de "Nollywood", pode ser considerada a terceira maior indústria de produção de cinema do mundo, atrás apenas de Hollywood e Bollywood. Em volume de produção, "Nollywood" talvez seja até a maior, já que desde o final da década de 1990 são feitos mais de mil filmes por ano, todos filmados e distribuídos em vídeo.[1]

O mercado da Nigéria é exclusivamente de homevideo (com 90% da produção sem distribuição oficial, legalizada), pois praticamente não existem mais salas de cinema no país. Com este panorama, não é possível apontar com alguma precisão o tamanho desta indústria. Faltam estatísticas precisas ou elas simplesmente não existem. A única fonte oficial minimamente confiável é o National Censorship Board, responsável pela classificação indicativa, embora o órgão não dê conta do grande volume de produção, e de toda sua informalidade, com muitos filmes sendo "lançados" sem a indicação etária.[1]

Sem salas de cinema, a Nigéria conta com cerca de 15 mil videoclubes e locadoras, e em quase todo tipo de comércio pode-se encontrar filmes para vender ou alugar. Estima-se que cada filme venda cerca de 25 mil cópias, cada uma vendida a cerca de CFA 2.300 (USD 3,50), com a locação a CFA 200 (USD 0,30). No entanto, não é possível saber o número de locações de cada cópia e quantas pessoas assistem a cópia por cada locação.[1] Os preços das cópias e das locações são compatíveis com os preços do mercado pirata, na tentativa de poder competir de igual para igual, mas mesmo assim a pirataria também é um problema grave na Nigéria, país onde a grande maioria da população é de muito baixa renda.[1]

O mercado totalmente independente do governo, onde o financiamento às vezes é feito com empréstimos pessoais e informais e que gira por si próprio - as fitas e DVDs têm anúncios de outros filmes na capa e às vezes até mesmo pequenos trailers de outras produções antes do filme começar.[1] Uma produção média de Nollywood é realizada em apenas 10 dias e custa aproximadamente US$ 15 mil. Os primeiros filmes de Nollywood eram todos filmados em vídeo analógico, VHS ou Betacam, mas com o avanço e o barateamento da tecnologia digital atualmente todas as produções são feitas com câmeras digitais, principalmente no formato Mini-DV. Geralmente são os próprios produtores que se encarregam da distribuição das fitas e DVDs, garantindo um retorno financeiro fácil e rápido, com uma margem de lucro não muito ambiciosa, mas volume muito grande.[1][2] Com esse esquema de produção, em apenas 15 anos a indústria cresceu do zero para um mercado de cerca de US$ 250 milhões por ano que emprega milhares de pessoas. Estima-se que cerca de 300 diretores estejam em atividade, produzindo um total de aproximadamente dois mil filmes por ano.[1]

O sucesso desta indústria reside principalmente no fato de a temática dos filmes ter um apelo direto com o público local, por tratar de preocupações, conflitos e realidades que freqüentam o noticiário e o imaginário da população local. Os temas mais freqüentes são a AIDS, corrupção, prostituição, religião e ocultismo. A produção é realizada em diferentes línguas, assim como acontece com a produção de Bollywood, na Índia. Na Nigéria, cerca de 40% da produção é em pidgin english, 35% em iorubá, 17,5% em hausa e os 7,5% restantes em outras línguas e dialetos locais.[1] Nollywood também começa a conquistar espaço em outros países da África, com seus atores fazendo sucesso de Gana à Zâmbia, e vai aos poucos ganhando prestígio internacional.

Arte Nigeriana

As artes da Nigéria são tão variadas quanto os grupos étnicos no país. A cultura nigeriana é rica em tradições e rituais, dança, música, moda e artes cênicas. O aspecto mais marcante da herança cultural nigeriana está no vestuário. As roupas podem ser longas, com panos amarrados pelo corpo, camisetas por cima e lenços na cabeça de vários tamanhos, formas e cores.

Chidi Okoye nigeriano Artista A.

Acrylic on Giclee

Acrílico sobre Giclee

Ver Chidi Okoye coleção de arte maravilhosa.

Nigeriano nascido, Chidi A. Okoye se formou com distinção na escultura (Higher National Diploma) do Instituto de Gestão e Tecnologia em Enugu, Nigéria, em 1988.Para os próximos seis anos, ele ensinou escultura e desenho na Escola Politécnica Federal Oko Anambra Nigéria. Durante este período, ele criou uma coleção notável, não só escultura, mas a pintura ea escrita também. Na Nigéria, Ele teve sua primeira exposição individual nacional "Texturas da Vida" eo lançamento do seu livro "Lamentação" em Lagos museu nacional, em 1993, patrocinado pela Mobil Produzir Nigéria. Okoye é tão famoso por sua poesia como a sua pintura e escultura.

Em 1994 Okoye mudou-se para Vancouver, no Canadá, onde ele imediatamente se envolveu numa série de projectos que promovam o intercâmbio artístico internacional e foi um dos líderes da comunidade negra local criativo. Okoye acredita que sua arte lhe oferece uma chance de matéria com seu ambiente, complementando a beleza da natureza com o homem feito formas e imagens, que brotam de sua cultura ancestral. Ele combina a força, a singularidade eo dinamismo de sua herança com um conhecimento técnico especializado do poder das formas, do sentimento e materiais para criar trabalhos, que continuam a emocionar o público.

O grande apelo de sua obra parece residir na sua abordagem identifiably Africano de cores e linhas, mas com uma capacidade de transformar seu estilo distinto de uma vasta gama de assuntos. Okoye pinturas e escultura tem sido elogiado por sua capacidade de sensibilização para importantes questões político-sociais, sem recorrer a militância.

Em 2001 Okoye foi a Atlanta, onde tem participado activamente na comunidade da arte criativa. Ele ganhou o primeiro prêmio, South Fulton County Melhor Artista Galeria do ano de 2002. Ele participou da mostra de arte do júri da National Black Art Festival Atlanta 2002-2004. Ele recentemente executada comissão Award de 2004 Clark Atlanta University ADVANCE Leadership Award. Chidi colaborou com Nelson Mandela na Unidade Series em 2004.

Chidi trabalho original está disponível sob pedido.

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Chidi trabalho é realmente uma obra de arte!

Acrylic on Giclee

Acrílico sobre Giclee

Acrylic on Giclee

Acrílico sobre Giclee

Chat em breve.
Tania Bale
Diretor

Pontos turísticos:

Kano – com quase 1000 anos, é a cidade mais antiga da África ocidental. Sua principal atração é a Cidade Antiga, que mantém seus antigos portões. O portão principal, Portão Kofar Mata, leva ao palácio do Emir, em arquitetura Hausa, e à Mesquita Central. O Museu Gidan Makama, construído no século XV, está totalmente restaurado e vale a visita.

Oshogbo – centro da arte Yoruba, a melhor época para se visitar a cidade é durante o Festival Oshun, quando danças e ritos sacrificionais são representados. A chamada Floresta Sagrada é uma área com diversas esculturas e monumentos dos deuses Yoruba.

Escritores Nigerianos

Chinua Achebe

Chinua Achebe (Ogidi, Nigéria, 16 de novembro de 1930) é um romancista, poeta, crítico literário e um dos autores africanos mais conhecidos do século 20 [1].

Foi diplomata e interessado na política africana, na depreciação que o ocidente faz sobre a cultura e a civilização da África bem como os efeitos da colonização do continente pelos europeus. Sua obra mais conhecida é Things fall apart (em português: Quando tudo se desmorona), publicada em 1958 e traduzida para mais de cinqüenta línguas, tratando-se de considerações a respeito da colonização e seus efeitos sobre a etnia Ibo.

Foi galardoado com o prestigioso Prémio Internacional Man Booker em 2007.

Chimamanda Ngozi Adichie

Chimamanda Ngozi Adichie (Abba, 15 de setembro de 1977) é uma escritora nigeriana.

Chimamanda nasceu em Abba, no estado de Anambra, mas cresceu na cidade universitária de Nsukka, no sudeste da Nigéria, onde se situa a Universidade da Nigéria. Seu pai era professor de Estatística na universidade, e sua mãe trabalhava como secretária no mesmo local. Quando completou dezenove anos, deixou a Nigéria e se mudou para os Estados Unidos da América. Depois de estudar na Universidade Drexel, na Filadélfia, Chimamanda se transferiu para a Universidade de Connecticut. Fez estudos de escrita criativa na Universidade John Hopkins de Baltimore, e mestrado de estudos africanos na Universidade Yale.

Sua primeira novela, Purple Hibiscus (Hibisco roxo), foi publicada em 2003. A segunda novela, Half of a Yellow Sun (Meio sol amarelo), foi assim chamada em homenagem à bandeira da Biafra, e trata de antes e durante a guerra de Biafra. Foi publicada pela editora Knopf/Anchor em 2006, e ganhou o Orange Prize para ficção em 2007.

Deoscóredes Maximiliano dos Santos

Deoscóredes Maximiliano dos Santos (Salvador, 2 de dezembro de 1917) é um escritor, artista plástico, e sacerdote afro-brasileiro.

Conhecido popularmente como Mestre Didi, é filho de Maria Bibiana do Espírito Santo e Arsenio dos Santos.

Família

Seu pai Arsenio dos Santos, pertencia à "elite" dos alfaiates da Bahia, mais tarde iria transferir-se para o Rio de Janeiro na época em que houve uma grande migração de baianos para a então capital do Brasil.

Sua mãe Maria Bibiana do Espírito Santo, mais conhecida como Mãe Senhora era descendente da tradicional família Asipa, originária de Oyo e Ketu, importantes cidades do império Yoruba. Sua trisavó, Sra. Marcelina da Silva, Oba Tossi, foi uma das fundadoras da primeira casa de tradição nagô de candomblé na Bahia, o Ilê Ase Aira Intile, depois Ilê Iya Nassô. Sua esposa Juana Elbein dos Santos, é antropóloga e companheira em todas as suas viagens pelo exterior, aos países da África, Europa e Américas, de grande importância pelos intercâmbios e experiências adquiridas, e que irão contribuir significativamente para os desdobramentos institucionais de luta de afirmação da tradição afro-brasileira e pelo respeito aos direitos à alteridade e identidade própria. Sua filha Inaicyra Falcão dos Santos é cantora lírica, graduada em dança pela Universidade Federal da Bahia, professora doutora, pesquisadora das tradições africano-brasileiras, na educação e nas artes performáticas no Departamento de Artes Corporais da Unicamp.

Sacerdote

A igreja durante o período colonial e pós-colonial foi uma instituição de que a comunidade descendente de africanos inseriu em suas estratégias de luta pela alforria e re-agrupamento social. Didi foi batizado, fez primeira comunhão e foi coroinha. Mais tarde, já sacerdote da tradição afro-brasileira foi se dedicando inteiramente a ela afastando-se do catolicismo, embora respeitando-o como uma outra religião. Eugenia Ana dos Santos - Mãe Aninha, tratada por Didi como avó, foi quem o iniciou no culto aos Orixás e lhe deu o título de Assogba, Supremo Sacerdote do Culto de Obaluaiyê.

Arsenio Ferreira dos Santos era sobrinho de Marcos Theodoro Pimentel, o Alapini, primeiro mestre de Didi no Culto aos Egungun, os ancestrais masculinos, tradição originária de Oyo, capital do império Yoruba.

Depois de Marcos, foi Arsenio, conhecido por Paizinho quem deu continuidade a iniciação de Didi, que se confirmou Ojé com o título de Korikowe Olokotun. A herança de tio Marcos Alapini se constitui sobretudo pelo culto ao olori Egun, baba Olukotun, o mais antigo ancestral que foi trazido da África na ocasião da viagem que fez com seu pai, Marcos O Velho. Paizinho, então Alagbá, o mais antigo da tradição aos Egungun recebeu esta herança que aproximou à do terreiro Ilê Agboulá na Ilha de Itaparica.

A herança de Marcos Alapini, para seu sobrinho Arsenio Alagba passou para Didi, Ojé Korikowe Olukotun. Mais tarde Didi recebeu o título de Alapini, o mais alto do Culto aos Egungun, no Ilê Agboula e anos depois, em 1980 fundou o Ilê Asipa onde é cultuado o Baba Olukotun e demais Eguns desta tradição antiga.

Em setembro de 1970, não tendo no Brasil quem pudesse fazer sua confirmação de Balé Xangô, foi para Oyo e realiza a obrigação na cidade originária do culto à Xangô. A cerimônia foi realizada pelo Balé Sàngó e o Otun Balé do reino de Xangô de Oyo.

[editar]Artista

"Os Orixá do Panteão da Terra são os que nos alimentam e nos ajudam a manter a vida. Os meus trabalhos estão inspirados na natureza, na Mãe Terra-Lama, representada pela Orixá Nanã, patrona da agritultura". Mestre Didi

"Mestre Didi é um sacerdote-artista. Exprime, através da criação estética, uma arraigada intimidade com seu universo existencial, onde ancestralidade e visão de mundo africanos se fundem com sua experiência de vida baiana. Completamente integrado ao universo nagô de origem yorubana, revela em suas obras uma inspiração mítica, material. A linguagem nagô com a qual se expressa é o discurso sobre a experiência do sagrado, que se manifesta por meio de uma simbologia formal de caráter estético". Juana Elbein dos Santos

Obra

Yorubá tal Qual se Fala, Tipografia Moderna, Bahia, 1950

Contos Negros da Bahia, (Brasil) Edições GRD, Rio de Janeiro, 1961

História de Um Terreiro Nagô, 1.edição, Instituto Brasileiro de Estudos Afro-Asiáticos, 1962, 2.edição, Editora Max Limonad, 1988

Contos de Nagô, Edições GRD, Rio de Janeiro, 1963

Porque Oxalá usa Ekodidé, Ed. Cavaleiro da Lua, 1966

Contos Crioulos da Bahia, Ed. Vozes, Petrópolis, 1976

Contos de Mestre Didi, Ed. Codecri, Rio de Janeiro, 1981

Xangô, el guerrero conquistador y otros cuentos de Bahia, SD. Ediciones Silva Diaz, Buenos Aires, Argentina, 1987

Contes noirs de Bahia, tradução francesa de Lyne Stone, Ed. Karthale, 1987

História da Criação do Mundo, Olinda, PE, 1988 - Ilustração Adão Pinheiro

Ancestralidade Africana no Brasil, Mestre Didi: 80 anos, organizado por Juana Elbein dos Santos, SECNEB, Salvador, Bahia, 1997, CD-ROM - Ancestralidade Africana no Brasil

Pluraridade Cultural e Educação

Nossos Ancestrais e o Terreiro

Democracia e Diversidade Humana: Desafio Contemporâneo


V.

Música

A música da Nigéria inclui muitos tipos de música popular e Tradicional, algumas das quais são conhecidas em todo o mundo. Estilos de música popular estão relacionados com os muitos grupos étnicos no país, cada um com as suas próprias técnicas, instrumentos e músicas. Pouco se sabe sobre a história musical do país antes de contato europeu, embora esculturas de bronze que foram encontradas remontam aos séculos XVI e XVII são alusivas à músicos e seus instrumentos..[1]

A Nigéria tem sido chamada de "o coração da música africana", devido ao seu papel no desenvolvimento da África Ocidental, o highlife (Gana e Serra Leoa) e o palm-wine o maringa (Serra Leoa), que funde ritmos nativos com as técnicas importadas do Congo para o desenvolvimento de vários gêneros populares que são genuínos da Nigéria, como o apala, fuji, jùjú e o yo-pop. Posteriormente, os músicos nigerianos criaram seus próprios gêneros derivados da cultura hip hop americano destacando o hiplife, (ver: hip hop africano) e do reggae jamaicano (ver: reggae nigeriano). A expansão musical da Nigéria tem sido bem recebida internacionalmente não só nos campos da música tradicional e popular,[2] como também na música ocidental em geral por compositores como Fela Sowande.

O elemento essencial da música nigeriana, e de toda a música africana tradicional, é a poliritmia, na qual duas ou mais batidas diferentes se realizam simultaneamente.[3] O estilo africano hemiola, com base no padrão assimétrico do ritmo[4] é uma importante técnica rítmica ao longo de todo o continente. A música nigeriana também utiliza os ritmos do ostinato, nos quais um padrão rítmico se repete apesar de mudanças na métrica.

A Nigéria possui uma das mais avançadas tecnologias de gravação em estúdios da África, e proporciona grandes oportunidades comerciais para os artistas. Ronnie Graham, um historiador especializado na África Ocidental, atribui o sucesso da indústria da música nigeriana, arte e cultura a sua "sede nacional de sucesso estético e material, e um apetite voraz pela vida, o amor e a música e um mercado interno enorme, bastante grande para apoiar os artistas que cantam em línguas regionais e experimentam gêneros indígenas".

No entanto, a corrupção política e galopante pirataria musical na Nigéria tem dificultado o crescimento da indústria

Literatura

A Nigéria tem produzido muitos prolíficos escritores. Muitos já ganharam honras por sua habilidade em escrever, incluindo Chinua Achebe, Wole Soyinka, Ken Saro-Wiwa, Cyprian Ekwensi, Buchi Emecheta, Elechi Amadi e Ben Okri.

Escritores de uma geração mais jovem aclamados pela crítica incluem Chimamanda Ngozi Adichie, Francis Ohanyido, Sefi Atta, Helon Habila, Helen Oyeyemi.


VI. Transmissão via Satélite

O MUNDO ASSISTE A REDE TV! EM 3D COM A PARCERIA DA SPEEDCAST

No último domingo, dia 23 de maio de 2010, a Speedcast contribuiu para a primeira transmissão 3D, ao vivo, por canal aberto no mundo.

A nova tecnologia foi usada com sucesso na transmissão do Pânico na TV, da Rede TV!, programa escolhido por ter a maior audiência entre as atrações da emissora.

Uma parceria de sucesso

Pela segunda vez a Rede TV! é pioneira na TV digital no Brasil e no mundo. No início de 2008, foi a primeira a transmitir 100% do seu conteúdo em alta definição e a democratizar a TV digital para todo Brasil através de satélite.

Desde o início das transmissões da TV digital, a Speedcast está ao lado da emissora para que ela possa levar aos seus telespectadores conteúdo com qualidade de imagem e som, além de muita novidade.

A Speedcast se orgulha por deixar a sua marca na história das transmissões de TV digital no Brasil, levando cada vez mais qualidade aos receptores através de uma parceria de sucesso com a Rede TV!.

Mais sobre TV 3D

A TV 3D tem gerado grande expectativa no Brasil. A possibilidade de assistir a programas e eventos com ótima qualidade e com o realismo gerado pelas imagens em 3D agrada muitas pessoas.

Essa expectativa dos brasileiros será testada até o início da Copa do Mundo, segundo a promessa de duas grandes fabricantes de TVs, a LG e a Samsung. As duas empresas pretender iniciar as vendas dos televisores o quanto antes.

Inicialmente, as duas marcas anunciaram que colocariam as suas TVs 3D no mercado no mês de abril, mas problemas geraram atrasos na produção.

Diferente da TV comum, que gera imagens em duas dimensões, a TV 3D possibilita ao expectador assistir a conteúdos com recurso de vídeo estereoscópico, um efeito criado pela adição de uma terceira dimensão, que denota a ilusão de profundidade, além da largura e da altura já exibidas em TVs comuns.

As imagens em 3D são criadas pela exibição de duas imagens idênticas, mas separadas uma da outra. Uma das imagens é para ser vista com o olho esquerdo e a outra com o direito. Essas imagens se unem com o uso dos óculos apropriado e geram a ilusão de profundidade dos conteúdos.

Os preços das TVs 3D que serão vendidas no Brasil irão variar, de acordo com o tamanho e o modelo. Os primeiros televisores 3D que chegarão ao mercado brasileiro devem custar, em média, R$ 6.000.